Paradoxo Jovem #4: Faxina Emocional
Olá amigos e amigas que nos acompanham nas Parábolas GEEK! Espero que este seja o dia mais feliz de sua vida!
Este post teve sua
origem em uma experiência que eu Eduardo e minha esposa Meiry vivemos no ano de 2014. Em janeiro daquele ano tivemos a notícia de que o Senhor
nos confiou a missão de cuidarmos de um menino que chegou ao mundo em
setembro deste mesmo ano.
A notícia maravilhosa nos levou a pensar em como
poderíamos acomodá-lo bem em sua estadia neste planeta. Para isso,
precisamos desmontar o que, até agora era nossa biblioteca. Quando
comecei a abrir portas de armários e revirar caixas com textos, tive uma
surpresa: tínhamos papéis acumulados de cerca de uma década de estudos!
Textos que englobam duas graduações, duas pós-graduações, um doutorado e
uma caminhada de 12 anos de conversão com livros e mais livros sobre o
cristianismo.
Até aquele momento, eles estavam quietos dentro das
prateleiras, bem ajustados, escondidos das visitas. Mas agora algo
precisava ser feito para que pudessem dar espaço para o novo de Deus em nossas vidas. Sendo assim decidi agir: comecei a retirar todos estes
documentos de seus lugares para dar um fim neles e "desapegar". Cada texto me fez lembrar do dia em que o usei, como foi sua leitura e o que
aprendi com ele. Todos os textos que lemos em nossa caminhada acadêmica
nos fizeram crescer para o que somos hoje, e cumpriram seu propósito.
Coube a nós entendermos isso e abrirmos espaço em nosso quarto para que o
nosso filho pudesse ter conforto enquanto estivermos no imóvel que Deus
nos deu. Após esta verdadeira faxina, levei todos os papeis que fizeram parte de
nossas histórias pessoais a uma recicladora de papéis e vi aquilo que
levei anos para juntar ser destruído em questão de segundos quando a
máquina triturou todos aqueles papéis e os compactou em um pequeno cubo
de papel junto a inúmeros outros de outras realidades.
Você pode
estar se perguntando, mas o que isso tem a ver com a coluna Paradoxo Jovem? Eu responderia a você: - Tudo! Estatisticamente, grande parte das perversões
sexuais e vícios relacionados ao tema estão baseados em experiências
emocionais traumáticas que ocorreram no passado. Baixa auto estima
causada por algum tipo de abuso que ocorreu durante a infância, podem
levar a um sentimento de necessidade de aceitação por parte do sexo
oposto ou do mesmo sexo, gerando sexo casual, promiscuidade, vício em
pornografia, em masturbação, enfim, inúmeros problemas de ordem
psicossocial durante a adolescência e a fase adulta.
Em uma das lições do curso de noivos que ministramos, o casal precisa colocar em pratos limpos seu passado sexual e relacionamentos anteriores. Debaixo de muita oração, eles são encorajados a falarem para seu futuro cônjuge tudo o que aconteceu em seu passado. Por que fazemos isso?
Pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade. 2 Coríntios 13:8.
Qualquer relacionamento que começar com segredos, será provado mais cedo ou mais tarde nestes segredos que virão a tona com poder destruidor. Porém, se suas gavetas emocionais estiverem vazias, qual será o poder que o vínculo de confiança entre o casal poderá sofrer? Se somos novas criaturas, devemos proceder como tal. Se existe alguma coisa ocupando espaço em sua alma, converse com seu líder, mande um e-mail para nosso blog e compartilhe sua experiência conosco, queremos dizer que você não está sozinho em sua jornada. Não carregue fardos pesados de seu passado, como o salmista que disse que:
As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e insuportável. Salmos 38:4
Ao invés disso, entregue todos eles na Cruz e troque com o fardo de Cristo que segundo o próprio Messias:
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:30
Viver com um peso insuportável na alma, ou ser liberto disso com o que Cristo fez por mim e por você é apenas uma questão de escolha. Cabe a cada um pagar o preço de organizar sua bagunça emocional e enviar para que nosso Deus a triture como fizeram com os nossos papéis de faculdade.
O que você vai escolher?
Pastor Eduardo Medeiros
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