Parábolas & Cinema #30 - Análise de Rogue One SEM Spoilers


      Olá caríssimas e caríssimos companheiros de Parábolas Geek tudo bem com vocês? Estivemos ontem na estréia de Rogue One, uma História de Star Wars e gostaria de apresentar a vocês nossa primeira impressão sobre o filme, na perspectiva que você já conhece do Parábolas Geek, que é enxergar princípios bíblicos nos elementos da Cultura Pop como filmes por exemplo. 

       O filme é muito bem amarrado, não deixa pontas soltas pois tem uma história bastante consistente com começo, meio e fim. Ele conta a história de como os planos da Estrela da Morte foram roubados do Império para serem usados para destruir a Estação de Batalha Imperial no Episódio IV: Uma Nova Esperança, de 1977. Ele inclusive explica alguns detalhes importantes sobre o primeiro filme lançado por George Lucas, o que é um fanservice muito importante para os seguidores da saga. Tem um tom um tanto quanto sombrio, que acaba destoando dos demais filmes da franquia, pois se aplica a um período na História onde os Jedi foram praticamente exterminados e a República não passa de um elemento figurativo onde quem manda na Galáxia é o Imperador Palpatine e seu Discípulo, Lorde Vader. Dos novos personagens, os que mais chamaram minha atenção foram a dupla Chirrut Imwe e Baze Malbus,


 e o dróide imperial reprogramado pela Aliança Rebelde: K-2SO.



     Falamos sobre Chirrut Imwe e Jyn Erso aqui no Parábolas e as impressões que os trailers nos passou se confirmaram no filme. O novo dróide é uma mistura de C-3PO com Chewbacca, no estilo supersincero que diz o que pensa e analisa todas as situações estatisticamente dizendo quais as chances estatísticas de sucesso em cada uma delas. A Dupla Chirrut-Baze possui uma conexão pois atacam sempre de maneira coordenada e mostram o poder de uma verdadeira amizade na proteção mútua. Os cenários são muito bem fotografados e o filme mostra uma série de novos locais ainda não mostrados nos filmes, apenas nos desenhos canônicos de Clone Wars e Star Wars Rebels. Para não dar Spoilers, vou parar por aqui, semana que vem apresentamos nossa análise com Spoilers para dar tempo de você assistir ao filme.

        Sobre o que podemos aprender com Rogue One para nossa vida com Deus, a palavra que ecoa por todo o filme é Esperança. O tom sombrio de uma Galáxia sem os Jedi, com a sombra do Império sobre todos, privando os cidadãos da liberdade política e civil mostra que a Esperança é uma arma poderosa para manter o sonho da restauração da República aceso. A Aliança Rebelde se mantém através da Esperança e é este sentimento que gera a missão de resgate dos planos da Estrela da Morte. A Palavra de Deus nos mostra um pouco da importância deste sentimento:

Pois nessa esperança fomos salvos. Mas, esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo?Romanos 8:24

Você estará confiante, graças a esperança que haverá; olhará ao redor, e repousará em segurança. Jó 11:18

Portanto, visto que temos tal esperança, mostramos muita confiança. 2 Coríntios 3:12


    Interessante que a esperança está associada a confiança nestes textos. Se temos esperança, então devemos estar confiantes e lutar para que nossa esperança se transforme em realidade. Este conceito se aplica muito bem ao filme, pois os rebeldes precisam manter a esperança de que é possível lutar contra o Império, infinitamente melhor estruturado e poderoso e é este sentimento que os mantém lutando contra as estatísticas e números.

      O personagem Chirrut Imwe, possui uma conexão com a Força, pois é um exímio lutador mesmo sendo cego. Quando o vi ao longo do filme, me lembrei das primeiras gerações de cristãos depois dos Apóstolos de Cristo. Precisavam manter o discurso que ouviram dos homens que estiveram com Jesus, depois de sua Ascensão. Precisavam acreditar e compartilhar uma fé que só ouviram falar. Chirrut, mesmo não sendo um Jedi, acredita nos desígnios da Força e vive de acordo com ela. Isso fala muito a respeito de nosso papel como Igreja, pois falamos de Cristo sem que Ele esteja fisicamente aqui conosco continuando Seu trabalho e cumprindo sua missão. A repetição continua da máxima Jedi: Eu estou com a Força, e a Força está comigo, mostra que o personagem precisava repetir para acreditar no que estava dizendo. Paulo diz algo parecido em sua carta ao povo de Corinto:


Vocês observam apenas a aparência das coisas. Se alguém está convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim como ele, nós também pertencemos a Cristo. 2 Coríntios 10:7

     Por isso mantenha sua Esperança nas promessas da Palavra para vencer o impossível, em Cristo, sempre Nele, podemos realizar obras extraordinárias. Você pode não precisar roubar planos da Estrela da Morte, mas com certeza roubará almas do Inferno para livrá-las da morte certa pela Eternidade!

Caríssimos: Que a Verdadeira Força do Altíssimo Esteja com Vocês!

Pastor Eduardo Medeiros

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